O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece.
Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu.
" Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda ".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
Nem penso mais nisso, -disse o homem- quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
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Há um dia
Sensacional! É a velha mania do ser humano de só valorizar quando perde, embora neste caso, ele acordou antes de perder... muito bom!
ResponderExcluirBeijinhos!
She
Amiga, a gente as vezes se acostuma com as coisas boas que tem, não é mesmo?! Com o tempo tudo fica comum e parece não nos interessar mais... Mas dai vem alguém (um amigo, a família) e nos mostra que somos privilegiados pelas coisas simples que temos.
ResponderExcluirLindo este texto!
Abraço.
P.S.: Desculpe a ausência, tem me faltado tempo, mas, estou sempre por aqui, mesmo não comentando.
É, Lilian
ResponderExcluirMuito bem! Só damos valor ao que temos quando já é muito tarde. Belo "anúncio".
Adorei o texto da Maitê. rsrs
Bjs no coração!
Nilce
Que bom,ele percebeu a besteira que iria fazer
ResponderExcluirBeijos