Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo.
A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras.
O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho.
Para a estação UOL Humor, Glauco criou em maio de 2000 os personagens Ficadinha -publicada aos sábados- e Netão -publicado às terças e quintas. Netão é "uma mistura de Casal Neuras com Geraldão", explicou Glauco.
"Ele é um cara metropolitano, de uns 30 anos, que vive internado no apartamento e viaja pela tela do computador."
Nesses anos, as histórias se transformaram, sintonizadas com mudanças de comportamento, modas e manias, mas Glauco continuava fiel ao seu traço único e desenhava com nanquim no papel. Usava o computador só para colorir as tiras, depois de escanear seus desenhos.
"Para meu tipo de desenho, só mesmo com a pena, que dá um traço peculiar", revelava.
Ex-guitarrista, o pisciano Glauco também já inspirou personagens de outros cartunistas. Angeli baseou-se nele para criar o Rhalah Rikota, "na época em que o Glauco era seguidor do guru indiano Rajneesh", diz Angeli. "Eles sempre me gozaram muito por causa do meu lado místico, principalmente depois que entrei para o Santo Daime", contou Glauco. "Daimista" há anos, Glauco dirigia um centro de estudos que usa a bebida feita de cipó -a ayahuasca- para fins religiosos, em cerimônias inspiradas em rituais praticados por índios da Floresta Amazônica.
O cartunista Glauco Villas Boas, 53, morreu na madrugada do dia 12 de março de 2010, em Osasco (SP), junto com seu filho, Raoni Villas Boas, de 25 anos.



amiga
ResponderExcluirPerdi tosos os banes de amigos que eu tinha no meu blog,passe novamente o enderereço daquela nossa amiga,que me ajudou a fazer o meu linke-me
Beijão