...A pontuação é a respiração da frase e minha frase respira assim. E se você me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar! ...

sábado, 13 de março de 2010

HOMENAGEM A GLAUCO

Em 1977, Glauco começou a publicar suas tiras esporadicamente na Folha de S. Paulo.
A partir de 1984, quando a Folha dedicou espaço diário à nova geração de cartunistas brasileiros, Glauco passou a publicar ali suas tiras.
O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho.
Para a estação UOL Humor, Glauco criou em maio de 2000 os personagens Ficadinha -publicada aos sábados- e Netão -publicado às terças e quintas. Netão é "uma mistura de Casal Neuras com Geraldão", explicou Glauco.
"Ele é um cara metropolitano, de uns 30 anos, que vive internado no apartamento e viaja pela tela do computador."
Nesses anos, as histórias se transformaram, sintonizadas com mudanças de comportamento, modas e manias, mas Glauco continuava fiel ao seu traço único e desenhava com nanquim no papel. Usava o computador só para colorir as tiras, depois de escanear seus desenhos.
"Para meu tipo de desenho, só mesmo com a pena, que dá um traço peculiar", revelava.
Ex-guitarrista, o pisciano Glauco também já inspirou personagens de outros cartunistas. Angeli baseou-se nele para criar o Rhalah Rikota, "na época em que o Glauco era seguidor do guru indiano Rajneesh", diz Angeli. "Eles sempre me gozaram muito por causa do meu lado místico, principalmente depois que entrei para o Santo Daime", contou Glauco. "Daimista" há anos, Glauco dirigia um centro de estudos que usa a bebida feita de cipó -a ayahuasca- para fins religiosos, em cerimônias inspiradas em rituais praticados por índios da Floresta Amazônica.
O cartunista Glauco Villas Boas, 53, morreu na madrugada do dia 12 de março de 2010, em Osasco (SP), junto com seu filho, Raoni Villas Boas, de 25 anos.
O principal personagem do Glauco é um consumidor inveterado de uns 30 anos, solteiro que mora com a mãe - com quem tem uma relação neurótica- e continua virgem até hoje. Geraldão bebe, fuma muito, vive atacando a geladeira e toma todos os remédios que vê pela frente. No começo, ele usava uma calça sem elástico. Hoje, passa o dia todo peladão. Geraldão foi criado para o livro independente "Minorias do Glauco", lançado em 1981. Até hoje esta tirinha é publicada na Folha de S.Paulo.
(clique nas charges para ampliar) Se você quiser ver todos os personagens criados por Glauco entre AQUI.

Um comentário:

  1. amiga
    Perdi tosos os banes de amigos que eu tinha no meu blog,passe novamente o enderereço daquela nossa amiga,que me ajudou a fazer o meu linke-me
    Beijão

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